REMPA EMPENHADA NA PREVENÇÃO E COMBATE A VIOLÊNCIA BASEADA NO GÉNERO COM ACÇÕES DE SENSIBILIZAÇÃO

21/11/2024 || 09:59:48


A Rede Mulher Polícia de Angola (REMPA), está a levar a cabo desde o dia 18 do corrente mês, a nível do País, uma campanha de sensibilização sob o lema "Reflectindo Juntos Para Combater a Violência Contra a Mulher", que visa prevenir e combater todo o tipo de violência baseada no género, face ao registo considerável deste mal.

A informação foi prestada pela 2° Comandante da Unidade Fiscal Aduaneira do Comando Provincial de Luanda, Superintendente, Sarita Domingos Tomás de Almeida, que esteve em representação da REMPA.

Segundo a Oficial Superior que falava à imprensa da Polícia Nacional de Angola, a campanha a decorrer durante três dias (18,19 e 20), tem como objectivos despertar às populações a fazerem o uso de canais oficiais para denunciar os prevaricadores, bem como prevenir e combater à violência contra a mulher e criança, mediante sensibilização às comunidades e aos órgãos da sociedade civil.

Sarita de Almeida acrescentou que, a campanha que se incide na via pública, locais de conglomerados humanos e regiões fronteiriças, tem ainda como missão, identificar, localizar, parar, prender e processar suspeitos envolvidos em violência baseada no género e quaisquer outros crimes contra a mulher e crianças, instruir às comunidades sobre a violência baseada no género e resgatar as vítimas destes crimes.

Quanto aos tipos de violência baseada no género, a Oficial Superior destacou a violência doméstica, o assédio sexual no local de trabalho, o tráfico de seres humanos e o abuso sexual e emocional, como as mais comuns a nível do País.

A Superintendente, Sarita Domingos Tomás de Almeida, que falava em representação da Presidente da REMPA Subcomissário, Lisbela Carla Romão da Silva, apelou a necessidade de sair-se do anonimato, quebrar o silêncio e a denunciar todos os actos de violência através da linha gratuita de atendimento (#111) ou a linha SOS Criança, caso a vítima for menor de idade (15015), de modo a se desenvolver acções para a prevenção e combate destes crimes.

"Vamos sair do anonimato, vamos quebrar o silêncio, vamos denunciar, só denunciando é que acções serão levadas a cabo para que outras pessoas não continuem a sofrer ou a serem vítimas. Estes tipos de violência acontecem muitas vezes no seio familiar, no entanto, a rede mulher entende que devemos acabar com este tipo de procedimento, pois existem órgãos vocacionados para resolver esse tipo de situação", reforçou a Superintendente, Sarita de Almeida.