Músico de formação e professor de educação musical há quatros anos, Guerra Eulica Matias, é o Agente da Polícia Nacional de Angola (PNA), afecto ao Centro de Controlo e Comando, que carrega consigo a música como sua paixão e a farda azul como missão. O Agente é um dos operadores do 113, linha autorizada para denúncias, o meio pelo qual o jovem tenciona usar a sua música para ajudar a Corporação na manutenção da ordem e segurança pública.
Natural da “Cidade Vida”, Huambo, o talento da PNA, em ascensão, ingressou na Corporação em 2017, no 16º Curso Básico da Polícia de Ordem Pública, tendo feito a sua recruta no Centro de Instrução, Sassa Cária, na província do Bengo, de onde, após o término da formação Policial foi colocado no Centro Electrónico de Segurança Pública (CESP), concretamente no Departamento de Segurança Pública e Informações, exercendo a função de operador do 113, área afecta ao Centro de Comando e Controlo.
Guerra Matias contou que, ingressou na Corporação, após uma estadia no Colégio de Polícia, Comandante, José Alfredo Ekuikui, ex-Nzoji, onde foi professor estagiário de Piano Complementar e Flauta Doce, após ter terminado a sua formação artística no Instituto de Formação Artística, actualmente Instituto Superior de Artes (ISARTE). “A forma como as crianças recebiam as aulas cativou-me bastante e decidi ingressar na Corporação, para estar mais perto delas”, confidenciou o jovem polícia, à imprensa da Corporação, entrevistado no âmbito da rubrica “Abril Jovem”, em alusão ao mês da juventude do País.
O Jovem músico da PNA, com uma faixa musical gravada na África do Sul, com o tema “Diferente”, lançada pela Platina-line, tenciona usar a música no 113, para ajudar a Corporação na manutenção da segurança pública no País e sensibilizar os cidadãos a olharem para aquele Departamento, como uma área de ajuda, de modo que os mesmos ganhem a reponsabilidade de ajudar com denúncias, para que se possa eliminar a problemática das chamadas falsas. “Para este ano, perspectivei ganhar espaço na PNA, no sentido de contribuir com a música para a garantia da segurança pública, assim como gravar um projecto que fique como legado em audio e vídeo para as gerações futuras da Polícia Nacional de Angola. Temos em mente que a população acha que a Polícia é o lado nervoso e eles são as vítimas, o que não é verdade, porque a Polícia está para proteger a população e isto, podemos fazer também, através da música”, proferiu o músico.
Para o Agente, envergar a farda azul representa uma grande responsabilidade de cumprir e fazer cumprir a lei e mais difícil ainda, disse, “é conciliar com a música que é muito ciumenta”. Guerra Matias assegurou que, vê o crescimento da arte na Corporação como uma sequência daquilo que são as linhas mestras do Ministério da Cultura, Turismo e Ambiente que diz que, “a cultura fortalece a nação, mais cultura mais Angola”. “Se olharmos nesta perspectiva, vamos perceber que muita coisa pode mudar relativamente ao resgate do respeito às autoridades Policiais. É uma área que deve ser valorizada, para isso os artistas da PNA devem sentir-se valorizados”, afirmou o músico.
Fora da farda azul, o músico da PNA já abrilhantou com as suas canções, várias actividades da Polícia, com realce para as actividades realizadas pela Direcção de Telecomunicações e Tecnologia de Informação (DTTI).
(EM CAIXA)
VENCEDOR DO FESTIVAL DA CANÇÃO DA LAC
Guerra Matias tem passagem por vários concursos musicais realizados no País, sendo que, em 2005, participou do concurso gospel, realizado pelas Irmãs Paulinas, tendo conquistado o segundo lugar, que lhe deu a possibilidade de ganhar uma bolsa de estudos na Academia de Música.
Em 2007 participou, ao lado do professor de música Izau Fortunato, no Festival da Canção da LAC, interpretando uma música do conceituado grupo musical angolano “CAFALA´S BROTHER”, ou seja “Irmãos Cafala”, sagrando-se vencedor do referido concurso, promovido pela emissora radiofónica, Luanda Antena Comercial (LAC).
Em 2008, o cantor tentando novamente a proeza, voltou a participar no concurso de música Estrelas ao Palco, ao lado de Izau Fortunato, chegando à semi-final, performance que o catapultou em 2009, para professor e orientador dos concorrentes ao concurso “Estrelas ao Palco”.
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