REMPA PROMOVE WORKSHOP SOBRE O IMPACTO DA PREPARAÇÃO PARA A REFORMA NA VIDA DO TRABALHADOR E DA ORGANIZAÇÃO NO ÂMBITO DAS FESTIVIDADES DO 49º ANIVERSÁRIO DA PNA

13/02/2025 || 11:12:04


A Rede Mulher Polícia de Angola (REMPA), em coordenação com a Direcção do Pessoal e Quadros (DPQ), promoveu, nesta quarta-feira, 12 de Fevereiro de 2025, um workshop sobre "O Impacto da Preparação para a Reforma na Vida do Trabalhador e da Organização", realizado no auditório do Instituto Superior de Ciências Policiais e Criminais (ISCPC), Osvaldo de Jesus Serra Van-Dúnem. O evento teve como objectivo compreender o impacto da reforma na vida do trabalhador e da organização, proporcionando um aprendizado contínuo e o engajamento da comunidade durante a aposentadoria, inserido nas festividades do 49º aniversário da Corporação, que será comemorado no dia 28 de Fevereiro.

O evento foi presidido pelo Director da DPQ, Comissário Gil Famoso Sebastião da Silva, acompanhado pela Presidente da REMPA, Subcomissária Lisbela Carla Romão da Silva, pelo Superintendente-Chefe Orlando de Oliveira Zeca e pela Intendente Vânia Jandira Bom Fim. O workshop também visou caracterizar o processo de planeamento e transição para a fase pós-carreira, promover a adopção de um estilo de vida saudável, garantindo o bem-estar físico e psicológico do indivíduo na reforma, além de apoiar na identificação de actividades de lazer e hobbies para ocupar o tempo livre durante a aposentadoria.

Durante sua intervenção, Gil Famoso aconselhou os participantes a organizarem suas vidas para o futuro e a olharem para a parte positiva da reforma. "A resistência à reforma é subjectiva", enfatizou, sublinhando que a reforma é um direito que permite ao reformado descansar em casa, sem a obrigação de trabalhar.

A líder da REMPA, por sua vez, afirmou que a temática da reforma é particularmente sensível na Corporação, pois representa um processo de transição profunda na vida de um funcionário, afectando directamente a base de sua rotina diária, que, por muitos anos, foi voltada ao trabalho. "A reforma também é a representação de uma trajectória de trabalho coroada por experiências profissionais e sociais", reforçou a Oficial Comissário.

O palestrante, Pedro João Cosmo, Director de Recursos Humanos da empresa Emogestin, definiu a reforma como o afastamento efectivo das actividades laborais. "O trabalhador deixa de fazer o trabalho remunerado, mas não há ex-trabalhador na condição de reformado", explicou.

Ele também enumerou os tipos de reforma existentes, como a invalidez, a idade, o tempo de contribuição e a reforma especial, destacando que há um conjunto de leis, como a Lei 7/04 de 15 de Outubro, que regulam esse processo.

O prelector reforçou que a reforma não deve ser vista como um fim, mas como o início de uma nova fase. "A reforma não é o fim, é simplesmente o começo de uma nova vida", afirmou, aconselhando os efectivos da PNA a cuidarem da base que é a família durante o tempo de serviço, para que ela possa apoiá-los durante o processo de transição.

José Cosmo acrescentou que o processo de transição e adaptação à reforma é o mais desafiador para o reformado, observando que muitos não conseguem resistir às dificuldades da vida e acabam falecendo inesperadamente.

O evento contou ainda com a presença do Director Adjunto de Logística da Corporação, Subcomissário Cândido de Oliveira Feijó, membros do Conselho Consultivo Alargado da DPQ, as Coordenadoras dos Núcleos Centrais, além de vários efectivos de todos os órgãos sediados em Luanda, entre oficiais comissários, superiores, subalternos, agentes, trabalhadores civis e convidados.