ACADEMIA DE POLÍCIA ACOLHE PALESTRA COM TEMA "O IMPACTO PSICOLÓGICO E EMOCIONAL DA MULHER DIAGNOSTICADA COM CANCRO DA MAMA"

28/10/2024 || 09:13:55


A Academia de Polícia (ACADEPOL), na província de Benguela, promoveu na quinta-feira (24.10.2024), naquelas instalações, uma palestra subordinada ao tema, "O Impacto Psicológico e Emocional da Mulher Diagnosticada com o Cancro da Mama", acção enquadrada no mês da prevenção do cancro da mama, designado "OUTUBRO ROSA".

Presidiu o acto, o Superintendente, João Domingos Paulo, Chefe do Departamento de Pessoal e Quadros, ladeado pelo Inspector-chefe Henrique Lussati, Chefe em exercício do Departamento de Gestão Académica e pela palestrante Inspector, Delfina Vanda Keia Diu, Chefe em Exercícios do Departamento de Saúde.

Na ocasião, a palestrante Delfina Vanda Keia Diu definiu o cancro da mama como o crescimento anormal das células mamárias, uma doença que afecta quase 30% da população feminina, bem como apontou as alterações genéticas que passa pela divisão descontrolada das células da mama, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). Apontou igualmente as causas que influenciam no desenvolvimento do cancro.

De acordo com Delfina Vanda Keia Diu, anualmente são diagnosticados 1,38 milhões de casos novos, sendo 458 mil que vão a óbito.

A oficial subalterno explicou ainda sobre os dois tipos de cancro (invasivo e não invasivo) destacando o primeiro como aquele que a membrana se rompe e as células cancerosas invadem outras partes do organismo e o cancro não invasivo, aquele que fica contido em algum ponto da mama sem se espalhar por outros órgãos.

Quanto à sua manifestação, a palestrante mencionou alguns sinais, nomeadamente: secreção nos mamilos, alteração no tamanho da mama, inchaço na axila ou ao redor da clavícula, inversão súbita do mamilo e dores constantes nas axilas, tendo na ocasião afirmado que, "os factores de riscos têm a ver com a obesidade, ausência de gravidez, menstruação precoce, menopausa tardia, reposição hormonal e colesterol".

No final, Delfina Keia Diu fez saber que "o diagnóstico deve ser feito através do auto exame e dos resultados comprovativos, sendo que o tratamento para o cancro da mama é determinado a partir do tumor e pelo estado de saúde do paciente", concluiu.

A actividade foi realizada na sala de estudos autónomos e contou com a participação de Oficiais, Subchefes, Agentes e formandos daquela instituição de ensino técnico professional Policial.