A Polícia Nacional de Angola (PNA) procedeu, no período de 13 de Setembro a 03 de Outubro do corrente ano, a apreensão de 588.504 litros de combustível, 07 viaturas, 10 motorizadas 02 embarcações e deteve 12 cidadãos por contrabando de combustível, nas fronteiras com a Namíbia, Zâmbia e RDC, informou, hoje,11 de Outubro de 2024, em Luanda o porta-voz da Corporação, Subcomissário Mateus Rodrigues.
O também Director Adjunto de Comunicação Institucional e Imprensa da PNA adiantou que as apreensões foram realizadas pelas forças da Polícia de Guarda Fronteiras e da Polícia Fiscal Aduaneira, sendo as fronteiras com as Repúblicas, Democrática do Congo e da Namíbia as mais afectadas, com 56% e 38% dos casos, respectivamente.
A acção policial incidiu-se principalmente nas regiões fronteiriças das províncias de Cabinda (Massabi e Yema), Zaire (Luvo, Nzeto e canais fluviais afluentes do rio Zaire/Soyo), Lunda-Norte (Nzage, Chitato e Tchissanda), Moxico (Luau, Alto Zambeze e os Bundas) e Cunene (Okatale, Marcos 12, 19 e 22/Santa Clara). “Na fronteira com a RDC foram registados 115 crimes, com 05 detidos, com a Zâmbia com 03 detidos e na Fronteira com a Namíbia 21 crimes sem detenções”, aclarou.
Avançando, o Subcomissário explicou que, dos 588.504 litros de combustível, apreendidos, 204.649 são de gasolina, 382.190 gasóleo e 1.665 de petróleo iluminante, avaliados em 12.933.800 (doze milhões e novecentos e trinta e três mil e oitocentos kwanzas). “O produto foi encaminhado à PGR, para o cumprimento das medidas legalmente exigíveis”, acrescentou.
O responsável informou ainda que, com a intensificação das acções de repressão ao contrabando de combustível, durante as últimas três semanas, registou-se, no computo geral, uma tendência para diminuição das quantidades de combustíveis apreendidas, na ordem dos 27%. “Na fronteira com RDC, reduziu em cerca de 23%, porém aumentou nas fronteiras com a Namíbia em cerca 5% e com a Zâmbia a 67%, respectivamente”, esclareceu.
Por fim, Mateus Rodrigues assegurou o engajamento da Corporação no combate cerrado ao crime e reiterou o compromisso com a segurança dos cidadãos e dos seus bens, o controlo das fronteiras e de mercadorias que por elas transitam, assim como o asseguramento das instalações e bens públicos, como garantia da ordem e tranquilidade pública.
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