A Vice-presidente da República de Angola, Esperança Maria Eduardo Francisco da Costa, considerou, nesta terça-feira, 03.10.23, em Luanda que é oportuno haver mais envolvimento das forças Policiais no combate à criminalidade transnacional, assim como buscar, partilhar informações e coordenar operações Policiais entre os países membros da Interpol.
Esperança da Costa, que interveio na abertura da 26ª Conferência Regional Africana da INTERPOL, que teve início hoje e irá decorrer até ao dia 05 de outubro nesta cidade, sublinhou a importância da realização de diligências investigativas de crimes com dimensão transnacional.
"O tráfico de drogas, o terrorismo, o tráfico de seres humanos, os crimes cibernéticos, as várias formas de fraude de bens e produtos, a corrupção, a pirataria marítima, o branqueamento de capitais e outras tipologias de crimes organizados, que a Organização coloca no centro das suas principais preocupações e operações diárias, constituem uma forte ameaça para o desenvolvimento dos países", observou a Entidade.
Para Esperança da Costa, os crimes que afectam o desenvolvimento de África, representam uma violação dos direitos humanos, pelo que defendeu a urgência do estabelecimento de uma cooperação estreita para prevenir tais situações.
"Devo realçar que nenhum país está isolado. Por isso, a cooperação regional e internacional se faz necessária com grande intensidade e que todos os participantes devem considerar essa conferência regional como uma oportunidade para definir novas estratégias e aplicar às já existentes, sobre os mecanismos pelos quais a INTERPOL pode assistir os nossos países, na prevenção e luta contra a criminalidade organizada.
Participaram na abertura do certame o Presidente da INTERPOL, Ahmed Naser Al-Raisi; o Ministro do Interior, Eugénio César Laborinho; o Venerando Juíz Conselheiro Presidente do Tribunal Supremo, Joel Leonardo; o Digníssimo Procurador-Geral da República, Hélder Pitta Gróz; o Comandante-Geral da Polícia Nacional de Angola (PNA), Comissário-Geral, Arnaldo Manuel Carlos; o Secretário-Geral da INTERPOL, Jurgen Stock; distintos membros do governo angolano; membros do Comité Executivo da INTERPOL; os Comandantes-Gerais das Polícias dos países membros; ex-Comandantes-gerais da PNA; membros do Conselho Superior da PNA e distintos convidados.
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