«É O INÍCIO DE UMA REVOLUÇÃO», DECLARA O COMANDANTE DA PGFA SOBRE CONSTRUÇÃO E REABILITAÇÃO DE POSTOS FRONTEIRIÇOS

20/03/2023 || 02:15:14


Foi debaixo de um intenso sol, no litoral Sul de Luanda, que se testemunhou o lançamento da 1.ª Pedra de construção, de raiz, do Posto de Guarda Fronteiras (PGF) do Morro dos Veados, marcando o pontapé de saída de um amplo programa de construção e reabilitação de infra-estruturas que, como atesta o Comandante da Polícia de Guarda Fronteiras, saúda uma nova era para a instituição que tem no ‘coração’ da sua missão a defesa das extensas fronteiras terrestres, marítimas e fluviais estatais angolanas. 

De viva voz, foi o próprio Comissário-Chefe José Domingos Moniz a improvisar a acta do evento, logo após proceder, descontraído, e diante de dezenas de quadros do seu organismo, à colocação formal do primeiro bloco sobre o solo arenoso que acolherá o Posto Fronteiriço: “Fica na história registado que, a 16 de Março [de 2023], procedeu-se ao lançamento da 1.ª Pedra do Posto da Guarda Fronteiras do Morro dos Veados, simbolizando o início de uma revolução, o arranque de um programa de infraestruturas para a Polícia de Guarda Fronteiras, no âmbito da redução da porosidade fronteiriça”. 

Dava-se, assim, formalmente, o arranque simultâneo da reabilitação do Posto de Guarda Fronteiras das Palmeirinhas, também no corredor litoral luandense e de jurisdição da 17.ª Unidade da Polícia de Guarda Fronteiras de Angola (PGFA); e da restauração do PGF do Sarico, este pertencente à 18.ª Unidade, na província do Bengo. 

Dirigindo-se directamente aos técnicos da Guarda Fronteiras escalados na construção destas infra-estruturas, José Domingos Moniz observou, à guisa de motivação, que a Polícia de Guarda Fronteiras de Angola é conhecida igualmente pela performance do seu segmento de Engenharia, pelo que os desafiou a produzirem obras cuja qualidade os convide a erguerem, fora de Luanda e nas províncias com défice de técnicos, os vários Postos Fronteiriços previstos no programa de construção e reabilitação de infra-estruturas na PGFA. 

“Vocês, para mim, depois daqueles guerreiros que estão ao longo da linha fronteiriça, são elementos mais importantes, porque, neste momento, os desafios de construção e reabilitação na Polícia de Guarda Fronteiras são muitos, são incalculáveis”, afirmou o Comandante da PGFA, adiantando que, a nível de todo o País, segundo o plano quinquenal elaborado pela sua direcção, estão previstos, em termos de necessidade, a construção de 200 Postos de Guarda Fronteiras. 

“Por isso mesmo é que o desafio é bastante grande. Agora mesmo, estamos a vir de uma reunião onde se voltou a falar disso; estamos a trabalhar num programa de emergência para o reforço das medidas de protecção e controlo das fronteiras, com vista a reduzir o seu estado de permeabilidade ou porosidade, e as infra-estruturas, os meios e equipamentos, o recrutamento de pessoas, os meios de rastreamento de fronteiras são os grandes pilares”, concluiu o Comissário-Chefe.