O Comandante-Geral da Polícia Nacional de Angola (PNA), Comissário-Geral Arnaldo Manuel Carlos, transmitiu, hoje, dia 14 de Setembro, em Luanda, o reconhecimento da sociedade civil, pela postura republicana demonstrada pelas Forças Policiais, durante o processo de asseguramento às eleições gerais de 2022, com destaque para o acompanhamento de todas actividades realizadas pelos órgãos de administração eleitoral do País.
O responsável máximo da Polícia Nacional Angola, que falava durante uma formatura geral com os efectivos, na parada do Instituto Superior de Ciências Policiais e Criminais (ISCPC), Osvaldo de Jesus Serra Van-Dúnem, passou em revista o estado de prontidão das Forças, destacadas para o desfile no acto de tomada de posse do Presidente da República, João Manuel Gonçalves Lourenço, a acontecer amanhã, dia 15 de Setembro, na Praça da República.
Durante o seu discurso, o Comissário-Geral reconheceu e enalteceu, igualmente, a postura e o comportamento exemplar dos efectivos durante o período da campanha eleitoral, afirmando que "as Forças Policiais prestaram todo o asseguramento e apoio aos partidos políticos concorrentes ".
"Foi um asseguramento e comportamento exemplar de todos nós. A Polícia está de parabéns. O vosso empenho é maior e suficientemente capaz de superar todas as dificuldades que se impuserem", afirmou o Comandante-Geral da PNA.
Na ocasião, Arnaldo Manuel Carlos reprovou comportamentos de agentes da ordem, que usam as redes sociais "para promover a rebelião, incitar a desordem e transmitir sentimento de insegurança no País, bem como o desrespeito às pessoas".
"Estes têm os dias contados e serão responsabilizados criminalmente, face à sua conduta negativa. Promover a rebelião constitui crime de acordo com o Código Penal do País, no seu artigo 329°, n°03. Muitos vão ser expulsos por esta conduta reprovável", disse Arnaldo Manuel Carlos.
Por fim, a mais alta patente da Corporação aconselhou aos presentes a evitarem difundir propagandas políticas, bem como a preservar o carácter imparcial e apartidário, segundo às leis que regem a organização e funcionamento da instituição Policial. "Devem evitar difundir propagandas políticas, nós não somos políticos, nós somos Polícias. Independentemente da convicção política, quando estamos na instituição Policial somos Polícias, o nosso partido é a Polícia", finalizou o Comissário-Geral.
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