Leonel Sandrack Lucas Ferreira, ou simplesmente, “Terramoto”, é o nome do jovem angolano que desponta, na arena internacional desportiva, com um palmarés recheado de conquistas em artes marciais, tendo no ano de 2013, sagrado-se campeão mundial de Jiu-Jitsu, em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos e no passado mês de Março, conquistado o primeiro lugar, no campeonato africano da modalidade, que decorreu na capital de Angola, Luanda.
O também efectivo da Polícia Nacional de Angola (PNA) tem o sonho de criar uma cátedra de formadores de artes marciais, na corporação, para potenciar as escolas técnicas de formação de polícias.
A disciplina e a dedicação são umas das principais qualidades que norteiam o jovem de 33 anos de idade dos quais, 24 dedicados ao Jiu-Jitsu, modalidade que o tem levado a conquistar vários troféus, dentro e fora do País, sendo o último conquistado, ainda, este mês de Abril, na República de Espanha, onde se sagrou campeão da Liga Espanhola da modalidade, que decorreu em Barcelona.
No âmbito da rubrica "Abril Jovem", o desportista e Agente da Polícia Nacional de Angola, destacado no Comando da Polícia de Segurança Pessoal e Entidades Protocolares, "abriu o livro da sua vida" para contar as várias facetas do seu dia-à-dia, enquanto atleta e agente da autoridade, colocado na 3° Unidade da PSPEP.
"Terramoto" apaixonou-se pela farda, ao ter-se acostumado a ver os seus tios, trajados de militares, prestando serviço à Nação, facto que o motivou a ingressar na corporação policial, segundo narrou o simpático jovem entrevistado, que se diz comprometido com a Pátria, desde o ano de 2014, altura em que passou a fazer parte dos quadros do Ministério do Interior, colocado, inicialmente, nos Serviços de Protecção Civil e Bombeiros e dois anos mais tarde, transferido para Polícia Nacional de Angola, tendo feito a sua formação policial, no Centro de Treinamento Especial da Polícia de Intervenção Rápida (PIR) e posteriormente, beneficiado de várias formações, incluindo o curso de Segurança ao Mandatário, para garantir a protecção de individualidades protocolares no País.
"As artes marciais têm o mesmo cariz que o ramo castrense, no capítulo da disciplina e dedicação, daí que tomei a decisão de contribuir para que esses valores permaneçam acentuados na Polícia Nacional de Angola, participando em acções de preparação combativa dos bravos operacionais", pormenorizou o 1º Subchefe da PNA, que é casado e possui um agregado de quatro filhos.
Na sua trajetória ainda "miúda" de Polícia, há cinco anos, guarda como maior recordação, as missões cumpridas na vizinha República Democrática do Congo(RDC).
"Terremoto" que, possui mais de 30 medalhas, ganhas em campeonatos nacionais e internacionais, pesa acima dos 160 kg e mede 1,85m, características que chamam a atenção dos seus "contendores", dentro e fora do ringue.
O cinturão preto no 3° DAN de judô e faixa preta de Jiu-Jitsu, níveis que o qualificam como o mestre de alta competição, na arena nacional e internacional, deseja ver massificada a prática das artes marciais na corporação.
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