O Ministro do Interior Eugénio César Laborinho orientou, hoje, em Luanda, ao novo Comandante-Geral da Polícia Nacional de Angola (PNA), Comissário-Geral, Arnaldo Manuel Carlos, que foi apresentado aos membros do Conselho Consultivo Alargado do Ministério do Interior e do Conselho Superior de Polícia, a trabalhar na melhoria do modelo de Policiamento de Proximidade e a pautar por acções preventivas com os cidadãos, no sentido de aumentar o sentimento de segurança das populações e reduzir as cifras criminais.
Eugénio César Laborinho defendeu ainda a necessidade da Polícia Nacional de Angola reforçar a cooperação com os demais órgãos executivos centrais do seu ministério, bem como, com os distintos órgãos de Defesa e Segurança, a Procuradoria Geral da República, Tribunais e outras instituições que intervêm na administração da justiça, entre estes, entes públicos e privados.
"A PNA deve trabalhar com todos para aumentar o sentimento de segurança dos cidadãos e reduzir as cifras criminais. O cidadão precisa ter a PNA como um parceiro, como uma instituição de confiança que assegura os bens jurídicos da sociedade", disse o Ministro do Interior.
Na ocasião, o governante felicitou ao novo Comandante-Geral da PNA pela nomeação ao mais alto cargo da Corporação, ao mesmo tempo que o desejou sucessos na nova missão de dirigir os destinos de um dos órgãos mais importante, que intervém na segurança pública do País.
Encorajou-o a fazer valer a sua experiência, conhecimento e competência nos domínios operacionais, administrativos e técnicos, de modo a haver mais giros, patrulhas e presença policial nos bairros, nas zonas urbanas e pré-urbanas e nas vias principais, ali onde o cidadão precisa da Polícia.
"Acreditamos que o facto de ter passado pelo Serviço de Investigação Criminal (SIC), agregado a experiência Policial, irá seguramente exercer o cargo de Comandante-Geral da PNA com uma visão mais ampla em termos de prevenção e combate à criminalidade", afirmou o Ministro do Interior.
Eugénio César Laborinho exortou ainda ao novo Comandante-Geral a ter em conta questões como o diálogo permanente, a gestão de quadros, a formação, a preparação técnica policial, a progressão na carreira e o profissionalismo, privilegiando sempre a competência técnica, a capacidade e a qualidade dos seus efectivos, assim como apelou ao combate à corrupção, nepotismo, bajulação e amiguismo no seio da corporação, exigindo para isso, mais trabalho e resultados satisfatórios.
Aos membros do Conselho Consultivo Alargado do Ministério do Interior e do Conselho Superior de Polícia, o governante exortou-os a prestarem todo apoio necessário ao novo Comandante-Geral. "Dz-se que, o seu sucesso será o sucesso da nossa instituição e, concomitantemente, da segurança pública do País", afirmou.
Por último, dirigindo-se ao Comandante-Geral cessante, Paulo Gaspar de Almeida, o ministro reconheceu e enalteceu o seu empenho e dedicação demostrado durante o período que esteve na direcção máxima da PNA. "Ao Comandante-Geral Cessante Paulo Gaspar de Almeida, reconheço o empenho e dedicação, que demonstrou durante o período que esteve a dirigir os destinos da PNA, auguramos que continue disponível para contribuir no processo de desenvolvimento da Corporação sempre que for solicitado a emprestar o seu saber, visto ter deixado um legado muito importante", terminou Eugénio César Laborinho, que falava na sala de reuniões do Comando Geral da PNA.
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