O Presidente da República de Angola e Comandante-Em-Chefe das Forças Armadas Angolanas, João Manuel Gonçalves Lourenço, reprovou, hoje, em Luanda, os actos de vandalismo e de arruaças ocorridos, segunda-feira, dia 10 do corrente, em consequência da paralisação dos taxistas, ao mesmo tempo que felicitou a Polícia Nacional de Angola por ter actuado com contenção.
Na sua mensagem, dirigida à Nação, em reacção aos actos de vandalismo e arruaça, o Presidente da República, sublinhou que, "naquele fatídico dia, valeu-nos o facto de a Polícia Nacional ter agido com bastante contenção e as entidades privadas singulares e colectivas directamente lesadas terem-se comportado como verdadeiros patriotas, tolerantes e responsáveis".
João Lourenço assegurou que as forças policiais estão à altura do desafio e que vão continuar a garantir a ordem e a segurança dos cidadãos, das instituições e da propriedade.
"O que ocorreu na segunda-feira foi um verdadeiro acto de terror cujas impressões digitais deixadas na cena do crime são bem visíveis e facilmente reconhecíveis, e apontam para a materialização de um macabro plano de ingovernabilidade, através do fomento da vandalização de bens públicos e privados, incitação à desobediência e à rebelião, na tentativa da subversão do poder democraticamente instituído", condenou o Presidente da República, apelando, veementemente, a todos os cidadãos a absterem-se de quaisquer actos de retaliação.
"Quem viu seu património vandalizado, queimado ou destruído, que não pague pela mesma moeda porque ninguém está autorizado a fazer justiça por mãos próprias. Entreguemos essa responsabilidade à Justiça e outros órgãos competentes do Estado!", exortou o chefe do Executivo.
Por fim, João Lourenço congratulou-se, igualmente, com a pronta manifestação de indignação, repulsa da sociedade angolana, que, em uníssono, através dos seus representantes de partidos políticos, de confissões religiosas, de organizações não governamentais, jornalistas e fazedores de opinião, condenaram publicamente os autores morais, mentores, organizadores e executantes dos actos criminosos da passada segunda-feira.
"Apelamos, por isso, a todos os cidadãos residentes no nosso país, angolanos e estrangeiros, a fazerem sua vida profissional e familiar normalmente", concluiu o Presidente da República, João Manuel Gonçalves Lourenço.
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