A Inspecção Geral do Ministério do Interior (MININT) e o Serviço de Investigação Criminal (SIC), foram orientados, nesta segunda-feira, dia 03, pelo Ministro do Interior, Eugénio César Laborinho a procederem uma profunda investigação sobre as causas que estiveram na base do incidente do 1º dia de Janeiro de 2022, que terminou em duplo homicídio e suicídio de efectivos do seu pelouro.
A orientação foi dada na Unidade Operativa de Luanda, onde Eugénio Laborinho esteve reunido, nesta manhã, com as mais altas chefias policiais do País, para balançar os resultados do asseguramento da passagem de ano, assim como analisar o incidente que culminou com a morte de três efectivos da instituição, sendo um agente da Polícia Nacional de Angola, (PNA), um efectivo dos Serviços de Protecção Civil e Bombeiros (SPCB), por duplo homicídio e um outro agente da PNA, por suicídio, sendo este último, o autor do crime, por disparos de arma de fogo, que ocorreu na manhã de sábado nas imediações do edifício do Ministério, onde os malogrados realizaram trabalho de guarda e guarnição na noite anterior ao infáusto acontecimento.
No encontro, o Ministro determinou averiguações profundas no sentido de aferir a ocorrência para que, situações análogas não voltem a ocorrer, assim como para se apurar a existência de outros culpados, "ainda que seja a título de negligência ou omissão".
O dirigente aproveitou o momento para orientar os responsáveis das unidades policiais a tomarem providências no sentido de incidentes desta natureza não voltem a ocorrer, bem como para o cuidado que deve existir no processo de selecção e recrutamento, que, para o governante, deverá ser mais apurado e rigoroso, contando com o recurso de psicólogos, em todo o processo, sobretudo, durante a formação.
"Os candidatos deverão estar sujeitos a baterias de testes psicológicos, sem descurar que este procedimento deverá ser permanente, especialmente, nas unidades onde estiverem a exercer as suas funções", determinou Eugénio Laborinho.
Por fim, o Ministro, consternado com as mortes, criou uma comissão para prestar o apoio necessário às famílias enlutadas, desde as condições logísticas para os óbitos, exéquias fúnebres, à prestação da pensão pós-morte, que é devido às famílias dos efectivos do Ministério do Interior.
REMPA EMPENHADA NA PREVENÇÃO E COMBATE A VIOLÊNCIA BASEADA NO GÉNERO COM ACÇÕES DE SENSIBILIZAÇÃO
PNA E MEMBROS DA SOCIEDADE CIVIL MARCHAM EM MEMÓRIAS AS VÍTIMAS DE ESTRADA EM SAURIMO
OPERAÇÃO "OLUPALE" POSSIBILITA DETER MAIS DE 300 CIDADÃOS IMPLICADOS EM DIVERSOS CRIMES